sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Fable III para Xbox 360 e PC

Data de lançamento: 26, Out, 2010
O game Fable 3 (F3) está trazendo algumas novidades, em relação a edições anteriores, desta vez haverá mais interação entre os personagens. Se antes eles só podiam entrar em combate lado a lado, agora eles poderão até se casar e ter filhos. 
Em outras versões já era possível que houvesse matrimônio entre os parceiros de batalha, no entanto, apenas entre um jogador controlado pelo gamer e um personagem controlado automaticamente, agora, traz a possibilidade de realizar um casamento entre dois personagens controlados por gamers. 

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Medal of Honor para Xbox 360, PS3 e PC

Data de lançamento: 12, Out, 2010
Após uma ausência de três anos, Medal of Honor está de volta. Esta nova entrada é uma volta de 180 graus na série, um reiniciar, daí o nome ser somente Medal of Honor, sem nenhum subtítulo. Sendo a Segunda Grande Guerra um tema já muito explorado no género dos first-person shooters, aconteceu algo semelhante ao que aconteceu com Call of Duty 4. As guerras modernas são o foco dos grandes jogos deste género nesta geração, e como tal, Medal of Honor seguiu a "onda". Mas Medal of Honor foi mais longe e decidiu pegar num conflito atual e centrar-se nele, a guerra no Afeganistão. 
Duas coisas rodeiam o lançamento de Medal of Honor, sendo elas o hype, é o regresso de uma grande série que já vem do tempo da primeira PlayStation e que nos habituou a jogos de grande qualidade, e a segunda é a controvérsia. Primeiramente o jogo começou por ser banido pelas lojas GameStop instaladas na bases militares Norte-Americanas, e mais recentemente, os talibãs mudaram de nome na componente multijogador para Opposing Force devido ao desconforto de algumas famílias e soldados. A meu ver, esta medida não muda nada, o jogo continua a retratar a guerra no Afeganistão e os talibãs estão presentes na campanha (e também no multijogador, afinal apenas mudaram de nome). 

A finalidade da campanha é mostrar ao jogador a realidade diária dos soldados americanos no Afeganistão. Não vamos controlar somente uma classe ou esquadrão de soldados, mas vários: temos os Seals, os Rangers e o Tier 1. Apesar de serem diferentes, fazemos a mesmas coisas com todos. Com o Tier 1 existem algumas secções de snipping, em que temos de alvejar inimigos a grandes distancias, que fogem ao habitual. 

Um dos problemas que afecta a campanha é a sua falta de variedade, foram várias as vezes em que pensei "Eu já não fiz isto antes?". O cenário principal são as montanhas, é o sítio onde decorre cerca de 80 porcento da campanha. Os níveis são sempre a mesma coisa, avançamos em frente e matamos vezes e vezes sem conta talibãs. Algo muito utilizado é o suporte aéreo, onde em quase todos os níveis existe uma parte para seguirmos em frente e temos de assinalar um alvo (normalmente uma arma de grande calibre) para ser bombardeado. 

Os talibãs aparentam estar as jogar às escondidas, digo isto porque tudo o que fazem é esconderem-se atrás das rochas. Não há grande dificuldade para avançar-mos em frente, escondemo-nos também atrás das rochas e esperamos que eles metam a cabeça de fora. É raro lançarem uma granada contra nós, não tentam avançar em frente no terreno ou flanquear-nos, basicamente, não existe estratégia. A ideia com que fiquei dos talibãs é que só sabem gritar e disparar. 

E depois, a história é praticamente inexistente. Saltamos de esquadrão em esquadrão (o jogador, não as personagens) mas não ficamos a saber nada sobre as personagens e nem há interacção entre as mesmas. A campanha resume-se aglomerado de missões com algumas cinemáticas a fazer ligação entre elas. Nota-se que o final da campanha era suposto criar impacto no jogador, mas devido às razões referidas, não consegue criar o efeito desejado. 

Embora tenha a falhas, não considero que seja uma campanha má, pode-se classificar de razoável, mas outros jogos já fizeram igual ou melhor, não há nada de novo, e é por isso que não surpreende. Simplesmente havia potencial para muito mais. A guerra no Afeganistão é algo actual e que está na televisão, revistas, jornais e outros meios de comunicação, o que me parece é que a Danger Close não soube aproveitar o que tinha em mãos. A curta duração da campanha também não joga a favor do jogo. Não estive a jogar com um cronómetro ao meu lado, mas diria que a campanha dura umas 4 horas (em dificuldade normal). 

Graficamente, também não surpreende, e mais uma vez, não é nada que não tenhamos visto noutros jogos. Medal of Honor usa dois motores de jogo, um para a campanha e outro para o multijogador, produzido pela DICE a versão do Frostbite Engine. O motor usado na campanha é o Unreal Engine 3 e surgem os habituais atrasos no carregamento das texturas. Em termos de fluidez não tenho nada a apontar, não há quebras na framerate e os loadings passam despercebidos. 

Relativamente à jogabilidade em si e ao balanceamento do jogo, que passa pela relação jogo e organização do mesmo no terreno, há muita coisa que merecia mais atenção. Não se compreende como em múltiplas ocasiões somos colocados no terreno de batalha rodeados de inimigos, onde somos apenas "carne para canhão". Outro aspecto incompreensível é o facto de em alguns mapas os snipers têm a possibilidade de atingir o inimigo no local onde este aparece depois de morrer. A construção dos mapas deveria ter sido mais cuidadosa e ter esse pormenor em conta, não tem lógica nem sentido promover o acampamento e dar a "capacidade" aos jogadores de ver o mapa de um lado ao outro. 

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Castlevania: Lords of Shadow para Xbox 360 e PS3

Data de lançamento: 05, Out, 2010
Já faz um bom tempo que os fãs de Castlevania vêm esperando por um título digno da franquia, que seja tão bom como o considerado melhor game da série, Symphony of the Night. Mas, ao que tudo indica, a espera acabou, Castlevania Lords of Shadow promete ser o ressurgimento triunfal da franquia, não no clássico 2D, mas nos tempos modernos, sem deixar de lado o “ar” de um Castlevania, mesmo com mudanças radicais. 


Muitos dizem ser somente uma cópia de God of War, de fato o sistema de combate(combos, esquivas, agarramentos) é muito semelhante ao épico de ação, mas pensando bem, isso é ruim por acaso? A jogabilidade parece ser bem leve e fluída, como em GoW. Além disso, haverá puzzles, um estilo plataforma parecido com Uncharted (pelo menos é o que diz Dave Cox - diretor do game) e o tradicional “quê” de RPG, onde se ganha pontos de EXP ao destruir os inimigos e, com isso, é possível adquirir novos golpes. 
Em relação a trama do jogo, Gabriel (salvo engano, é o nome do anjo que é o braço direito de Deus não é?) é membro da Irmandade da Luz, que luta contra os Senhores das Sombras para proteger o mundo.Mas ao ter sua esposa (Marie) assassinada por um deles e tendo sua alma aprisionada, ficando nem viva e nem morta, ele parte em uma jornada pessoal em busca de um possível meio de ressuscitá-la (ao que tudo indica, é a misteriosa máscara mostrada nos trailers) e para salvar o mundo. A história pode parecer meio clichê, mas já deu para notar que o game é bastante envolvente, muito em conta da trilha sonora (bem feita) e da ambientação (destaque para a direção de arte), além de um aspecto cinematográfico muito empolgante (Kojima aí?). 
“Castlevania: Lords of Shadow” aparece nesta nova geração com gráficos de ponta e oferecendo diversos tipos de caminhos para serem explorados. O jogador irá se deparar com inimigos, desferindo combos e sendo a todo o momento desafiado pela inteligência artificial dos oponentes. A atmosfera do novo game nos leva a uma espécie de “God of War” e “Prince of Persia” com todo o clima mórbido da série “Castlevania”. 




Entre as armas, estarão presentes as clássicas adagas, machados e ainda água benta, que poderão ser utilizadas juntamente com os assessórios principais do personagem, que incluem uma corrente. A corrente ainda, além de servir como ataque, também será de muita utilidade no ato de explorar cenários, resolver quebra-cabeças e escalar. 

“Castlevania” conta a história de uma família peculiar, os Belmont. Esta família decidiu seguir uma profissão: a de caçadores. Porém, não caçadores comuns, mas sim pessoas que estão no encalço de ninguém menos do que o Conde Drácula. Na história, a cada 100 anos o vampiresco levanta do túmulo, ressuscitando, para assim um dos membros da família caçá-lo e enviar ele de volta ao seu túmulo. Como o Vampirão é imortal, há um descanso de 100 anos até que ele retorne. 


A série em si é parcialmente baseada no conto original de Bram Stoker, Drácula. Com isso, há até um dos jogos, “Castlevania: Bloodlines”, que se passa logo após os fatos ocorridos no romance. Existe uma especulação de que Quincey Morris, um dos personagens do romance, é descendente da família Belmont.